CRIANÇA DE 11 ANOS É ENGRAVIDADA PELO MARIDO DA AVÓ, EM SANTANA DO PARAÍSO
Suspeito foi preso no fim da tarde de segunda-feira ao ser encontrada uma arma de fogo na casa onde mora com a companheira
Um caso de estupro de vulnerável, descoberto esta semana, resultou na prisão de um caseiro de 55 anos, no bairro Ãguas Claras, em Santana do Paraíso. Ele é acusado de estuprar a neta da companheira dele, uma menina de 11 anos. Inclusive, a vítima havia ficado grávida deste homem. Ao ser preso, o suspeito negou ter praticado sexo com a menina.
O crime foi descoberto pela família depois que a jovem ou a reclamar de fortes dores abdominais, além de apresentar enjoos frequentes e excesso de sono. Ela ainda mudou o comportamento nos últimos meses, deixando de ser ativa e alegre. Outro detalhe que intrigou os familiares foi o atraso da menstruação.
Como a vítima ainda é muito nova, pensaram que o atraso da menstruação pudesse ser algo relacionado a isso, inclusive, uma médica colocou esta hipótese durante uma consulta. Contudo, a avó desconfiada de algo mais grave, procurou outra opinião médica e este segundo médico solicitou que fosse feito um exame de ultrassom na criança.
O exame, que foi realizado na segunda-feira no Hospital Márcio Cunha, comprovou que a menina estava grávida. Contudo, havia no útero dela restos ovulares e fetais que podem sugerir que a criança ou por um "aborto incompleto", porém, ainda sem explicação se foi espontâneo ou forçado.
Revelação
Com a descoberta do caso, a família conversou com a criança que revelou que o "avô de criação" manteve relação sexual com ela por diversas vezes. Ela alega que tentou resistir aos contatos íntimos e até chegou a morder o homem, mas o acusado ameaçava matá-la e também à avó da criança. A vítima temia que as ameaças se concretizassem, pois havia uma arma de fogo na casa.
A situação foi informada pela tia da menina à curadoria da Infância, Juventude e Educação da 5ª Promotoria de Justiça na Comarca de Ipatinga. O Ministério Público reou o caso à Polícia Militar, cuja equipe foi à residência do suspeito, em uma propriedade rural onde trabalha como caseiro, na região do bairro Ãguas Claras, em Santana do Paraíso.
Suspeito tentou fugir ao ver a PM
Ao notar a chegada da PM, o homem saiu correndo e tentou se esconder na cozinha. Ele ainda tentou resistir à prisão, o que obrigou os policiais a utilizarem de força física para dominá-lo e algemá-lo. O caseiro assumiu a posse da arma de fogo e levou os militares até o quarto onde estava a garrucha calibre 22 e 18 cartuchos do mesmo calibre, guardados em uma meia dentro de uma gaveta.
Inicialmente, ao ser confrontado com a denúncia, ele negou ter qualquer contato íntimo com a menina, alegando que sempre a respeitou, conforme informou o sargento Jaider ao Diário do Aço. Porém, entrou em contradição ao saber que a criança estava grávida, o homem alegou que nunca consumou qualquer relação sexual com a vítima.
Ele afirma que a criança ficava "relando" nele, sendo que um dia ele a "sujou" ou seja, chegou a ejacular na menina, mas sem qualquer ato de conjunção carnal. Esta situação também foi alegada pelo acusado em entrevista à reportagem do Diário do Aço. O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. O celular dele foi apreendido com a arma de fogo recolhida na residência.
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Pais da menina moram no Espírito Santo
O Diário do Aço conversou com a tia da menina, pouco antes dela prestar depoimento para a equipe do delegado Alexsandro Silveira Caetano, no plantão da Delegacia de Polícia Civil. Ela revelou que os pais da sobrinha residem no Estado do Espírito Santo e que a menina desde que tinha cinco anos de idade mora com a avó. "Minha mãe até ou mal ao descobrir esta situação", revelou a mulher.
O caseiro mora com a avó da menina há nove anos, porém ninguém da família esperava que ele fosse molestar a criança. "Minha sobrinha, que me chama de mãe, é uma criança. Durante o exame no hospital, ela pediu à médica a luva para fazer um pica-pau. Só esperamos que seja feita justiça", afirmou a tia, acrescentando que a criança ficou internada no hospital para ser medicada.