ACUSADOS DE LATROCÍNIO EM NOVA ERA SÃO CONDENADOS A MAIS DE 30 ANOS DE CADEIA

 ACUSADOS DE LATROCÍNIO EM NOVA ERA SÃO CONDENADOS A MAIS DE 30 ANOS DE CADEIA

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), divulgou a sentença dos três envolvidos no latrocínio que ocorreu em 15 de setembro do ano ado em Nova Era. Os acusados foram condenados a mais de 30 anos de prisão.

O Crime:

A vítima, Adão de Leles Rodrigues de 53 anos, foi encontrada boiando no Rio Piracicaba com sinais de violência e o corpo em avançado estado de decomposição. Ele havia ficado desaparecido dias antes, e a família havia registrado um boletim de ocorrência.


Investigação:


Conforme apurado, na noite do domingo de 15 de setembro de 2024, a vítima, Adão de Leles Rodrigues, se encontrava no bairro Vila Santa Rosa, em um bar denominado "Bar do Cabuloso", onde ocorria uma apresentação artística com música ao vivo e lá fez o uso de bebidas alcoólicas, ficando embriagado.

Por volta das 20h30min, a vítima saiu do bar e seguiu pela Rodovia MG 120 sentido centro de Nova Era, durante o trajeto a vítima foi para outro bar, "Bar da Sandra", e lá ingeriu mais bebidas alcoólicas.

Os denunciados avistaram o ofendido nesse bar e perceberam que ele estava com expressiva quantidade de dinheiro. Então, os três combinaram de atrair a vítima até local afastado para subtrair seus bens e ceifar sua vida. Para ludibriar a vítima e convencê-la a ir até o local previamente combinado, os denunciados ajustaram que a denunciada iria fingir a intenção de realizar encontro sexual com a vítima.

Seguindo o plano previamente combinado, ela se aproximou do ofendido e propôs a realização de programa sexual. Após o ofendido ter aceitado pagar R$ 100,00 (cem reais) para a acusada, eles foram juntos para uma residência localizada na Rua José Tavares de Araújo, nº. 567, no bairro Vila Santa Rosa, em Nova Era.

No imóvel, a vítima foi surpreendida pelos denunciados, que desferiram diversos golpes com um objeto contundente na região posterior da cabeça da vítima, causando-lhe a morte. A atuação em superioridade numérica, o uso de instrumento contundente e a dinâmica do evento dificultaram a defesa por parte da vítima. A quantidade de golpes e o local atingido (cabeça) constituíram meio cruel que gerou intenso sofrimento à vítima.

Enquanto os comparsas ceifavam a vida de Adão, ela ficou fora do imóvel vigiando a movimentação nas proximidades, agindo como verdadeira vigia e segurança.

Depois de subtrair o dinheiro que estava com a vítima R$ 1.500,00, os denunciados, visando ocultar o delito e o cadáver, arremessaram o corpo de Adão nas águas do Ribeirão do Prata que a nos fundos do imóvel e deságua no Rio Piracicaba.





Repercussão:

A comunidade de Nova Era está aliviada com a condenação dos acusados. A família da vítima espera que a sentença seja cumprida e que os responsáveis pelo crime sejam punidos de acordo com a lei.