"Lula esconde Dilma e Pimentel", afirma Zema
"Lula esconde Dilma e Pimentel", afirma Zema
O governador Romeu Zema (Novo) afirmou nesta quinta-feira (27), em entrevista exclusiva à Itatiaia, que "não dormiria com tranquilidade" caso não entrasse com veemência na campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais. Ele reafirmou que o PT é responsável pela "maior crise na história" do Brasil, que lançou o país "na lama" e que, por isso, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva "esconde" ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-governador Fernando Pimentel durante atos de campanha no Estado.
Zema afirmou que a gestão de Fernando Pimentel (PT) foi 'danosa e trágica' para Minas Gerais e ressaltou que Lula tem a "mesma linha" de atuação petista.
"O candidato Lula, que está concorrendo com o Bolsonaro, tem essa mesma linha de atuação. Tanto é que nas visitas dele a Minas Gerais ele não aparece ao lado do Fernando Pimentel (PT) e não aparece ao lado da Dilma, o que deixa muito claro que eles querem esconder esse ado que colocou Minas Gerais na lama e que eu estou resgatando. Já conseguimos melhorar muita coisa. Mas o dano é tão grande que nem em um segundo governo vai ser capaz de resolver tudo", disse o governador.
Zema reforçou que apoia Bolsonaro por coerência. "Não acredito em proposta do PT. Tivemos em 2015 e 2016 a maior crise da história do Brasil enquanto o mundo crescia, provocada única e exclusivamente pela corrupção, pelos escândalos e pela incompetência do PT, que gerou 3 milhões de desempregados. Quem está nos escutando ou perdeu o emprego naquela ocasião ou conhece alguém que perdeu e que fechou as portas. Foi a maior crise da história fabricada por um partido que se chama PT. Se eu não entrasse nessa campanha, não dormiria com tranquilidade. Então, entro de forma muito tranquila, porque sei que é aquilo que é melhor para Minas e o Brasil", disse Zema.
Diálogo com Lula
Zema itiu que existe "risco" de o ex-presidente Lula ser eleito e afirmou que terá um bom relacionamento com o governo Federal, independentemente de quem ganhe o pleito.
"Agora, existe esse risco de o PT voltar. E, caso ele esteja fazendo algo errado, estarei sempre alertando. Vamos estar atentos. Gostaria muito de lidar com o presidente Bolsonaro, e como Minas é um Estado muito importante e com muitos projetos federais, o diálogo vai ser feito independentemente de quem seja o presidente", analisou o governador.